Sobre Studio Ghibli em poucas palavras:

O filme é uma montanha-russa emocional que entrelaça as histórias de vários personagens de Ghibli enquanto eles navegam pelas provações de suas histórias individuais. Ambientado em paisagens deslumbrantes e imagens icônicas, os espectadores são levados a uma jornada de autodescoberta, amor e a antiga batalha entre o bem e o mal. Este filme não apenas presta homenagem aos clássicos personagens de Ghibli, mas também introduz novos, criando uma mistura perfeita do antigo e do novo.

Conheça os personagens do Studio Ghibli

Totoro

Totoro é aquele gigante fofo e silencioso que parece ter saído de um sonho de infância — guardião da floresta, mas também meio trapalhão às vezes, como se tivesse esquecido o próprio tamanho. Ele raramente fala (ou pelo menos não em palavras), porém dá uns suspiros que podem significar mil coisas; às vezes parece cantarolar, outras vezes só cochila embaixo de uma folha. Ama guardar segredos, gosta de bolotas e inexplicavelmente aparece sempre que alguém precisa de um abraço gigante — sério, tem cara de urso e coração de almofada. Ah, e é misterioso demais pra combinar com a vida moderna: aparece com um guarda-chuva emprestado e some, como se nunca tivesse se preocupado com horário.

Chihiro (Spirited Away)

Chihiro é aquela garota que começa perdida e tímida, mas vira um furacão de coragem sem perder o charme atrapalhado — tipo, ela tropeça nas próprias decisões e ainda assim resolve o caos. Trabalha no banho espiritual, aprende nomes, faz amigos esquisitos e tem um senso de lealdade que surpreende até quem a conhece pouco. Tem medo, chora, mas logo se levanta pra salvar alguém (e depois esquece onde deixou a mochila, clássico). Às vezes parece uma criança comum que só quer volta pra casa, e outras vezes age como se fosse experiente demais para a idade dela — contraditória e adorável.

Howl (Howl’s Moving Castle)

Howl é o príncipe-problemático-lindão: extravagante, vaidoso e com uma pitada de ego, mas também com um coração que explode de ternura quando ninguém está olhando. Ele muda de forma, de humor e às vezes até de aparência só pra evitar compromisso — dramático e irresistível, tipo fogo de artifício. Odeia responsabilidade (ou finge que odeia), mas no fim encara os problemas por quem ama; e, sim, diz que detesta lavar pratos mas cozinha coisas incríveis quando inspirado. Tem um jeito de menino rebelde e velho sábio ao mesmo tempo, e vive rodeado de feitiços, cabelo em constante crise e um castelo que anda sem pedir licença.

San (Princess Mononoke)

San é a guerreira feroz que grita com humanos e abraça lobos — brava, protetora e levemente desafiadora, com aquela aura de quem nunca vai pedir desculpa (mesmo quando meio que queria). Vive na linha tênue entre selvagem e sensível: sangra, luta, mas chora por árvores como se fossem família (o que, tecnicamente, elas são). Usa máscara, dentes e coragem como equipamentos de trabalho, e ao mesmo tempo tem gestos pequenos que derretem qualquer um (não me pergunte como isso funciona). Às vezes parece que odeia humanos com toda a alma, e noutras horas age como se fosse uma humana com muito medo de voltar pra casa; contraditória, intensa e inesquecível.

Kiki (Kiki’s Delivery Service)

Kiki é a jovem bruxa independente que pega a estrada com uma vassoura, um gato preto reclamão e um monte de pastéis de vento — animada, dedicada e às vezes totalmente insegura, o que é parte do charme. Faz entregas, aprende a crescer e descobre que a magia some quando a confiança some (clássico), mas voltar a se encontrar é a parte mais legal. Tem jeitinho doce, mora numa cidade nova e coleciona pequenos fracassos transformados em lições; ah, e fala demais com o gato, às vezes discutem sobre receitas de bolo. Em suma: encantadora, atrapalhada, competente quando precisa e com um sorriso que convence você de que tudo vai dar certo — ou pelo menos vai ser uma aventura.