Sobre Sleepy Hollow em poucas palavras:

Sleepy Hollow é uma série de televisão americana que foi exibida entre 2013 e 2017. A história começa quando o Ichabod Crane, um soldado da Guerra da Independência dos Estados Unidos, acorda em 2013 após ter sido morto em batalha em 1781. Ele descobre que o Cavaleiro Sem Cabeça também está de volta e começa a trabalhar com a detetive Abbie Mills para impedir que o Cavaleiro Sem Cabeça consiga seus objetivos malignos. A série é uma mistura de drama, fantasia e terror e é baseada no conto de fadas The Legend of Sleepy Hollow de Washington Irving.

Conheça os personagens de Sleepy Hollow

Captain Ichabod Crane

Ichabod é aquele personagem que parece saído diretamente de um manual de etiqueta do século XVIII, só que com uma conta de café moderna — adoro essa mistura. Analítico, curioso até o entorpecimento, ele vê o mundo como um quebra-cabeça que precisa ser desmontado e montado de novo, com teorias e anotações por toda parte. Ao mesmo tempo é um tipo extremamente cavalheiro e meio atrapalhado na tecnologia (sério, o celular é um espetáculo), e a vibe “professor que aprontou” nunca some. Está sempre assombrado, literal e figurativamente, pelo Cavaleiro Sem Cabeça, o que dá uma camada trágica e obstinada ao personagem. Ah, e curiosidade aleatória: ele é obcecado por chá, mas às vezes pede café — incoerente? sim — e apaixonado por música barroca (que ele toca em momentos dramáticos).

Abbie Mills

Abbie é tipo a rocha do show — dura, prática, impossível de impressionar por blá-blá místico, e ainda assim com coração enorme quando a coisa pesa. Lúcida, perspicaz e com um sarcasmo que corta como bisturi, ela resolve problemas com menos drama e mais eficiência; policial nata. Ao mesmo tempo tem vulnerabilidades profundas (traumas, família complicada) que aparecem em flashes e às vezes ela dança no meio deles — não literalmente, mas quase. Ama tênis confortáveis e às vezes aparece com um casaco digno de chefe de esquadrão, e juro que vi uma cena em que ela ri alto por algo completamente bobo. Leal até o fim e feroz protetora de quem ama, sempre pronta a colocar a vida em risco por justiça — ou por pizza, não sei, talvez os dois.

Frank Irving

Frank Irving é aquele cara que começa com cara de cético, meio careta, mas vira uma peça chave quando a coisa fica realmente estranha — tipo “não acredito, mas vou agir”. Ele tem ar de autoridade burocrática (adoro, porque traz conflito), fala com voz de quem já viu de tudo e tem um senso de humor seco que aparece nas horas menos apropriadas. Por trás do comportamento ríspido tem um lado surpreendentemente paternal e um gosto duvidoso por gravatas temáticas (sério, alguma vez ele aparece com uma de abóboras). No final, é um tipo prático que prefere soluções diretas, mas vive se vendo forçado a aceitar o sobrenatural — e é aí que ele fica mais interessante.

Katrina Crane

Katrina é tragicômica de uma forma linda: bruxa do século XVIII, apaixonada, misteriosa e cheia de culpa antiga, tipo camada sobre camada de história. Ela tem poderes e sabe usá-los com precisão, mas também erra — às vezes age por emoção e complica tudo, o que a torna humana (e irritante, às vezes). Romântica e feroz ao mesmo tempo, foi peça chave na vida de Ichabod e tem aquele jeito de femme fatale que também tricota, ou pelo menos gosta de linhas finas; não sei se é verdade, mas adorei imaginar. Seu passado é um emaranhado de escolhas erradas e sacrifícios, e ela carrega segredos que aparecem como visões ou lembranças fora de hora. Tem um senso de humor sombrio e uma vontade de redenção que faz a gente querer tanto perdoá-la quanto sacudi-la.

Jennifer Mills

Jennifer é o contraponto humano e caloroso do caos — irmã de Abbie, terra-a-terra, tem um jeito de cuidar das pessoas que é 100% instintivo. Ela é prática, talvez a pessoa mais normal numa cidade cheia de coisas impossíveis, e ainda assim guarda uma coragem quieta que aparece quando mais importa. Ama batom vermelho e tem uma risada contagiante (e sim, às vezes solta piadas ruins quando está nervosa). Protetora da família, faz as pazes comigo toda vez que aparece para lembrar que, por trás dos mitos, existem pessoas reais lutando pra sobreviver — e isso é bonito.

Jeremy Crane

Jeremy é complicado no melhor sentido: filho/parentesco de Ichabod (ou algo assim, há confusão) — sempre meio perdido entre heranças e escolhas próprias. Intelectual, sensível e um pouco melancólico, ele tem uma propensão a se isolar e a tocar canções tristes no piano (ou seria violino? minha memória vacila aqui). Às vezes parece sombra do pai, às vezes é espelho ao contrário — impulsivo quando irritado, doce quando calmo, e perigoso quando a linha entre razão e obsessão some. Tem traços simpáticos e assustadores ao mesmo tempo, o que o torna irresistível para fãs que amam personagens cheios de conflito interno.