Sobre Gintama em poucas palavras:

Gintama é uma série de anime japonesa que se passa em uma versão fictícia da era Edo do Japão, onde samurais são substituídos por alienígenas. A história segue Gintoki Sakata, um samurai que se tornou freelancer, juntamente com seus amigos, Shinpachi e Kagura, enquanto eles enfrentam várias aventuras e problemas em sua cidade natal, Edo. A série é conhecida por sua mistura única de comédia, ação e drama, além de fazer referências a vários aspectos da cultura pop japonesa e ocidental.

Conheça os personagens de Gintama

Gintoki Sakata

Gintoki é o tipo de personagem que parece ter saído de um sonho bizarro de alguém que assistiu demais TV e comeu muitos doces — preguiçoso, viciado em leite condensado e sempre atrasado, mas quando a coisa fica séria vira um samurai implacável. Ele vive reclamando da vida, do trabalho e do governo, mas protege os amigos até o fim; clichê, eu sei, mas funciona. Tem uma queda por mangás velhos (sim, ele lê Shonen Jump com óculos na cabeça às vezes) e uma habilidade incrível de desaparecer quando tem contas pra pagar — ou quando aparece alguém com um inimigo forte. Ah, e ele é muito ruim com dinheiro, ama parfaits e nunca, jamais, cozinha de forma normal — embora às vezes faça uma comida estranhamente ótima às 3 da manhã.

Shinpachi Shimura

Shinpachi é o “cara normal” do bando, óculos, sensato e sempre pronto a dar um tapa na cara da loucura — tipo o selo de sanidade ambulante, mas que falha com muita frequência. Ele tenta ser sério, quer ser um samurai de verdade, mas acaba sendo a vítima das piadas e do caos alheio; coitado, né? Leal até o tutano, protetor da irmã e, secretamente, tem um talento para se meter em situações mais constrangedoras do que alguém que tenta viver normalmente deveria. Às vezes é maçante, às vezes salva o dia com um único comentário seco; às vezes ele grita, às vezes ele chora, e isso é adorável.

Kagura

Kagura é basicamente uma mistura de ursinho carnívoro com bomba-relógio emocional: come como se não houvesse amanhã (carne, ramen, qualquer coisa que caiba numa boca gigante) e quebra prédios por hobby. Vinda do clã Yato, ela tem força descomunal e uma simplicidade genuína — tipo, frase curta, efeito devastador — mas também momentos surpreendentemente ternos que quebram o roteiro. Adora coisas fofas e odeia formalidades, e tem essa contradissão deliciosa de ser inocente e ao mesmo tempo ser a pessoa mais perigosa da sala. Ah, e tem uma queda por um leite específico, não me pergunte porquê, eu não pergunto mais.

Toshiro Hijikata

Hijikata é o vice-comandante durão que cheira a fumos e autoridade e, ao mesmo tempo, vive com uma obsessão quase poética por maionese — sim, MAIONESE na comida, na alma e talvez nos sonhos. Ele é frio, disciplinado e incrivelmente intimidante, mas também tem uns momentos que revelam um coração enorme (escondido atrás de um monte de xícaras de chá e olhares sérios). Vive em guerra com o Okita, ama mandar em todo mundo e tem um estoicismo que vira comédia quando o assunto é sua cantina preferida. Não é consistente, no bom sentido: um dia é terror, no outro é apenas um cara profundamente dedicado ao molho.

Isao Kondo

Kondo é o comandante com o espírito de um herói shoujo que bebe demais do próprio romantismo — ele é nobre, melodramático e um bocado pervertido (mas na vibe “meu coração é grande”). Tem um senso de honra impressionante, lidera com paixão e sempre acredita que tudo pode ser resolvido com coragem e um discurso empolgado. Chora fácil, dá abraços exagerados e, às vezes, tenta flertar com tudo que se mexe (o que dá cenas terríveis e hilárias). É o tipo que falha bonito, volta a tentar e você acaba torcendo por ele mesmo quando sabe que vai perder feio.

Sogo Okita

Okita é o colega sorridente que, se pudesse, te empurraria de uma ponte só pra ver a reação — ou pelo menos diria com um sorrisinho depois de te ferrar num duelo. Gênio com a lâmina, cruel na piada e completamente imaturo, ele adora provocar o Hijikata e tem uma predileção obscura por lembrar de coisas traumáticas no pior momento possível. Surfando entre o carismático e o sociopata (no sentido mais brincalhão), ele também é surpreendentemente competente quando a missão exige. Acha graça de quase tudo e, sinceramente, isso é parte do charme/terror dele — você nunca sabe se vai rir ou se esconder.

Tae Shimura

Tae, a Otae, é a irmã brava e protetora que bate antes de pensar e ama antes de admitir; dona de um temperamento que resolve metade dos problemas à força e a outra metade com um prato de comida caseira. Ela dirige um bar, manda em todo mundo e é capaz de reduzir um homem adulto ao silêncio com um único olhar (ou um tapa bem dado). Quer paz e normalidade, mas vive no epicentro do caos — e, curiosamente, às vezes ela mesma provoca parte disso só pra não ficar entediada. É prática, dura, e tem um lado maternal que aparece nas horas mais inesperadas (e que sempre estranha os amigos por estarem vivos).

Kotaro Katsura

Katsura é o revolucionário dramático que vive planejando a queda do governo enquanto bebe chá e tenta convencer a si mesmo de que é sério — e ao mesmo tempo é totalmente ridículo, no melhor sentido. Líder do grupo Joi (e perseguido eternamente), tem discursos épicos, falas súbitas sobre liberdade e uma incapacidade fantástica de ficar parado sem conspirar. Ama Elizabeth (ou pelo menos cuida dela como se fosse um mascote sagrado), e alterna entre ser um estrategista brilhante e um ator de comédia involuntária. É idealista, teimoso e, perplexingly, tem um senso de moda questionável que só aumenta o carisma.